terça-feira, 8 de abril de 2003

O que leva uma pessoa a acusar alguém sem uma razão evidente? O que leva uma pessoa a fazer julgamentos precipitados sem conhecer o objeto julgado? O que leva alguém a se achar tão superior a ponto de magoar e humilhar indiscriminadamente uma pessoa com acusações injustas e absolutamente infundadas?



Arrogância? Prepotência? Absoluta ausência de sensibilidade e bom-senso? Estará esta criatura julgando os outros tendo por parâmetro a sua conduta de vida? Será ela tão burra a ponto de se colocar acima do bem e do mal? Ou sua ignorância é tamanha que não a permite enxergar o quão ridículo é o papel ao qual está se prestando? Acho que de tudo um pouco.



Mas e depois? Depois que ela se der conta de que não tinha razão? Que o papel ao qual se prestou foi um legítimo papelão? Depois que as evidências falarem mais alto do que a sua voz alterada e convencerem-na de que estava absolutamente equivocada? O que ela fará? Irá pra casa lamber suas feridas? E as feridas da pessoa injuriada/difamada/caluniada, como ficam? Estas são feridas maiores e mais doloridas - pelo fato de não terem sido merecidas - , mas que certamente irão cicatrizar rapidamente sob o bálsamo da razão, e não deixarão marcas profundas. Enquanto que as feridas desta acusadora infame permanecerão abertas e latejarão noites e noites na sua consciência, e ela certamente as levará junto consigo para o túmulo.



Não haverá pedidos de desculpas e, envergonhada - se é que lhe resta o mínimo de vergonha - , a inconseqüente acusadora se esconderá covardemente atrás do seu orgulho.

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